Se um dia vocês tiverem que ler esta carta, será porque não estou mais entre vocês.
Vocês quase não se lembrarão de mim, e os menores não se lembrarão de nada em absoluto. Seu pai foi um homem que agiu de acordo com as suas próprias crenças e sem dúvida foi fiel às suas convicções.
Cresçam como bons revolucionários. Estudem muito para serem capazes de conhecer as técnicas que permitam dominar a natureza.
Lembrem-se de que a Revolução é que é importante e que cada um de nós, sozinho, não vale nada.
Acima de tudo, procurem sempre sentir profundamente qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo.
É a mais bela qualidade de um revolucionário.
Até sempre, filhinhos. Ainda espero vê-los de novo.
Um beijo grande de verdade e um abraço apertado do Papa.
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